Edições

Em maio de 2009, houve o lançamento do primeiro "Ô Abre Alas". Já a segunda edição, ocorreu em julho do mesmo ano e com entrevista. O entrevistado foi Hélio Ortiz, presidente da Assencarv, ele que assumiu a associação em época que a desvalorização dessa cultura popular no município queria retorná-la ao Carnaval participativo de outrora. Ortiz foi procurado pelos carnavalescos e assumiu o compromisso com os mesmos, sem o apoio do poder público colocou o Carnaval na rua, ou melhor, no Autodrómo Internacional de Tarumã, local em que a Folia nunca havia participado e, com certeza, de estrutura ímpar. Hélio Ortiz, quando Secretário Municipal de Cultura de Viamão inovou com camarotes na Av.Liberdade, Bairro Santa Isabel patrocinados por seus amigos empresários, por isso ele foi o indicado pelos presidentes das escolas de samba de Viamão para ousar, e ousou, Carnaval no Autodrómo, inquestionável, parabéns Hélio Ortiz por sua coragem!

Já o terceiro jornal veio com uma superentrevista Joaquim Lucena Neto, Coordenador das Manifestações Populares de Porto Alegre, relatou a sua trajetória no mundo carnavalesco. Desde tocar no grandes bailes no clube Cantegril a trazer escolas de samba cariocas, em 1973, para a capital. Lucena foi fundador da escola Relâmpago, que fez apresentação no programa do "Flávio Cavalcante". Ele com seu currículo para ninguém colocar defeito, está no mais alto posto ocupado por um carnavalesco e, diga-se de passagem, merecidíssimo.

Na quarta edição, o pelotense radicado em Viamão há 45 anos, o Eleziel Masui Oliveira, o popular Leza, foi o entrevistado. Ele relatou a origem da Folia de Momo de Viamão e as mudanças do Carnaval participativo e competitivo a que o município já presenciou.
Músico, compositor, temista (autor de tema-enredo), fundador da Barão do Upacaraí e primeiro intérprete da entidade, sendo presidente eleito em três oportunidades, foi um dos principais articuladores da campanha de Geraldinho(primeiro Deputado Federal por Viamão). Por toda essa história, Leza foi a pessoa mais indicada para conhecermos a história do Carnaval e, infelizmente, a desvalorização do mesmo dentro do município.